quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Revisão em alta da economia chinesa para 2007

O Banco Mundial (BM) reviu, nesta quarta-feira, em alta as previsões para o crescimento econômico da China em 2007, passando de 10,4% para 11,3%. Segundo o BM, o superávit comercial chinês e a inflação são as maiores ameaças ao crescimento econômico sustentável da China, depois do Produto Interno Bruto (PIB) do país ter expandido em 11,9% no 2º trimestre de 2007 e 11,5% no 1º semestre deste ano. Para 2008, segundo o banco, o PIB chinês deverá crescer 11%. Na avaliação trimestral da economia chinesa que o banco apresentou em junho, a instituição previa ainda um crescimento de 10,4%, mas, o aumento das exportações no 3º trimestre levou à revisão em alta dos cálculos anteriores. Este crescimento do país mantém-se sólido, mas o governo de Pequim terá de corrigir o padrão de crescimento por meio de políticas fiscais e ajustamentos estruturais. "Em termos macroeconômicos, a tarefa principal da China é controlar o superávit comercial e uma taxa cambial mais alta para a moeda chinesa é a ferramenta mais óbvia", disse Bert Hofman, economista-chefe do Bird na China. O aumento do superávit comercial chinês contribui para a excessiva liquidez na economia, que tem aumentado os activos chineses, em especial, os valores cotados na bolsa do país. A China anunciou na terça-feira que o seu superávit comercial registou em agosto de 2007 um aumento para os US$ 24,97 bilhões (R$ 46,2 bilhões), o segundo maior superávit mensal na história e mais 32,82% se comparado ao mesmo período de 2006. Nos primeiros oito meses do ano, o suprávit comercial chinês foi de US$ 161,76 bilhões (R$ 310,5 bilhões).

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