quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Subida do preço do trigo

O preço do trigo continua a subir, e atinge novos recordes. Nos últimos dias atingiu os 12 dólares por alqueire, que se explica pela retracção na oferta e baixas reservas. Em Portugal, a indústria de panificação diz "não aguentar sem aumentar o preço do pão, na ordem dos 50%, para poder sobreviver". Esta última subida é impulsionada pelo anúncio do Cazaquistão, um importante fornecedor a nível mundial, de que iria impor tarifas de exportação aos seus cereais, como forma de controlar a inflação interna (já tinha sido também posta na Rússia e na Argentina). A reduzida oferta surge numa altura em que se sabe que as reservas de trigo a nível mundial estão no nível mais baixo, depois de um ano de péssimas colheitas em países exportadores. Números avançados na semana passada, em Lisboa, por Abdolreza Abbassian, da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), "os stocks de trigo em 2008 estão a caminhar para um mínimo de 30 anos e, no caso dos EUA, vai ser atingido o nível mais baixo dos últimos 60 anos. A tudo isto se alia uma grande pressão nas bolsas para se comprar trigo, pois o mercado espera que os preços se mantenham altos". A tonelada de farinha que ascendia os 350 euros, em 2006, ronda agora os 450 e receia-se que chegue nos próximos meses aos 500.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Preços do crude caem com à produção do Mar do Norte

Os preços do petróleo têm estado a cair nos mercados internacionais, por força do anúncio da empresa norueguesa StatoilHydro que o seu campo de 'Asgard' no Mar do Norte voltou a produzir petróleo, depois da produção ter sido cortada no passado dia 23. NO ICE de Londres, às 8h46, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril, encontrava-se a descer 33 cêntimos para os 97,36 dólares, enquanto que à mesma hora o contrato de Março do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era negociado no NYMEX de Nova Iorque, e encontrava-se a descer também em 33 cêntimos para os 98,92 dólares por barril. O campo de Asgard, situado a 200 quilómetros da costa norueguesa, produz, para além de 32 milhões de metros cúbicos de gás por dia, também 55 350 barris de condensado, um petróleo ligeiro que é produzido em associação com o gás natural.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Petróleo acima dos 100 dólares

Desde o dia de ontem que recordes do preço do petróleo têm sido sucessivos. Esta manhã, o crude passou momentaneamente por um novo valor histórico nos EUA, 101,32 dólares por barril, devido aos persistentes receios de abastecimento. Esta nova escalada de preços vem em reacção às declarações do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chabib Khelil, que ontem descartou que o cartel proceda a um aumento da produção. A OPEP vai reunir-se no próximo dia 5 de Março em Viena e alguns dos seus membros, entre os quais o irão, estão a sugerir até um corte na produção.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Petróleo acima dos 80 dólares

É dito que a OPEP pode decidir, na reunião de 5 de Março, pelo corte da produção de petróleo para manter os preços acima dos 80 dólares o barril. Entretanto, afirma-se que o barril a 70 dólares é inaceitável para a maioria dos membros. Se os preços se mantiverem acima dos 85 dólares o barril, a OPEP, em princípio, não alterará os níveis de produção. A combinação entre a descida do preço do petróleo e a queda da cotação do dólar, coloca a OPEP sob pressão para reduzir os níveis de abastecimento, à medida em que o abrandamento económico nos Estados Unidos e na Europa ameaçam a procura de energia. Em 2001, ano da última recessão nos Estados Unidos, os preços do petróleo baixaram 30% e a OPEP cortou as quotas de produção 3 vezes. Os preços do petróleo subiram o ano passado 49%, tendo atingido o recorde de 100,09 dólares o barril a 3 de Janeiro de 2008.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

EUA revêem crescimento do PIB em baixa

A Casa Branca anunciou uma revisão em baixa para o crescimento daquela que é a maior economia do mundo, quer para este ano quer para o próximo. Assim, em vez dos anteriores 3,1% previstos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, acredita-se agora que a economia dos Estados Unidos da América (EUA) avançará apenas 2,7% no final deste ano. Para o próximo ano, a Casa Branca espera que a sua economia cresça 3%, face aos 3,1% divulgados no passado Verão.