quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Crescem as remessas de dinheiro de imigrantes

Dados actuais dão conta de que um total de 200 milhões de pessoas deixaram o seu país natal para viver num outro lugar. Cerca de 60% delas, trabalhadores imigrantes, mandam dinheiro periodicamente para as suas famílias nos países de origem (Os cinco países de onde mais se transfere dinheiro são os Estados Unidos, Arábia Saudita, Alemanha, Suíça e Espanha). Em 2007, estes trabalhadores imigrantes enviarão para os países de origem o equivalente a 280 bilhões de dólares, segundo previsões do Banco Mundial. Este fenômeno é tão importante, desperta o interesse de bancos centrais, economistas e sociólogos porque o montante duplica em apenas 7 anos. Para o Banco Mundial, "os imigrantes são factor de crescimento econômico e desenvolvimento, já que o trabalho deles gera riqueza nas nações que os recebem e também nos países de onde partiram", o que torna numa nova e eficaz fonte de combate à pobreza nos países emergentes. As desvantagens apontadas são porque agrava o desemprego nacional em sectores em que a mão-de-obra estrangeira é abundante provocando a baixa dos salários em relação à média habitual, e por outro reduz o poder de negociação dos sindicatos e a proporção de trabalhadores sindicalizados que diminui paulatinamente com a concorrência.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Taxas de conversão irrevogáveis para o Euro

As taxas de conversão irrevogáveis para o euro foram adoptadas em 31/12/1998 pelo Conselho da UE, sob proposta da Comissão das Comunidades Europeias e após consulta do Banco Central Europeu, tendo entrado em vigor às 0:00 horas do dia 1 de Janeiro de 1999 (hora local). Nos termos do enquadramento legal aplicável à utilização do euro, a taxa de conversão irrevogável do euro para cada uma das moedas participantes será a única taxa a utilizar, quer para a conversão entre o euro e a unidade de moeda nacional, quer para a conversão entre as unidades de moeda nacionais. As taxas irrevogáveis de conversão para o euro não podem ser arredondadas e não é permitido o cálculo de taxas de conversão inversas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Inflação nos preços das casas

Desde 1997 que a inflação nos preços das casas tem tido uma tendência de serem maiores em Inglaterra do que em França, Espanha e Alemanha. Neste país praticamente não existe inflação.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Evolução do preço relativo do petróleo

A cotação média do petróleo (brent) regista novamente uma trajectória ascendente, atingindo um máximo dos últimos dez meses, ao ultrapassar os 71 dólares por barril, com a contribuição principal da redução das reservas de produtos petrolíferos nos EUA. No Mercado de Futuros, o preço médio do barril de petróleo situa-se nos 76,5 dólares para contratos com entrega entre Agosto e Dezembro de 2007. Para Janeiro de 2008, o preço médio do crude contratado ronda os 76 dólares por barril.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Evolução da inflação 1970-2005

A inflação, queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro, equivalente ao aumento no nível geral de preços, nos 5 continentes tende a partir do ano 2000 a estar abaixo dos 10%. Já teve picos bem altos, ficando a dever-se a processos de inflação prematura (aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido); inflação reprimida (congelamento dos preços por parte do governo); inflação de custo (aumento dos custos de produção, por redução na oferta de factores de produção) e inflação de demanda (aumento do consumo, não acompanhado por aumento geral da oferta), esta mais comum na maior parte dos países.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Mercado global

O Sul e o Este da Ásia, incluíndo o Pacífico, aumentaram substancialmente a sua quota parte, entre 1995 e 2005, na proporção do output global que aumentou de 42,4 para 61,3 triliões de dólares. A África Sub-sahariana apesar de mais investimento, não evoluíu, mantém os 2% de quota.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Índice Big Mac

O Índice Big Mac dá-nos a valorização ou desvalorização da moeda de um país em relação ao dólar americano. O princípio é simples. Baseia-se na ideia de que os procedimentos operacionais da cadeia de "fast food'" McDonald's são os mesmo em todos os países em operação, inclusive a margem de contribuição por produto. Com isso, é possível analisar a valorização ou a desvalorização da moeda de um país com relação ao dólar americano comparando os preços do sanduíche "Big Mac" nos Estados Unidos com o preço do "Big Mac" do país no qual se pretende comparar a moeda.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Objectivo do milénio

Com o desenvolvimento humano as pessoas vivem a vida que valorizam e realizam todo o seu potencial como seres humanos, mas neste momento, milhões de pessoas no mundo não dispõem, por exemplo de acesso a água potável e saneamento, não devido à escassez, mas porque estão aprisionadas numa teia de pobreza, desigualdade e fracassos governamentais.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Globalização

A globalização causa algum mal estar entre cidadãos dos países mais desenvolvidos, ao considerarem que "vai contra os seus interesses, temem o aumento das desigualdade e estão pouco impressionados com a actuação dos líderes". Politicamente, tanto os países desenvolvidos como os emergentes advogam uma maior liberalização comercial, como forma de promover o crescimento e desenvolvimento dos países mais pobres, mas a realidade é de prevalência de tendências proteccionistas e introdução de incertezas na vida das pessoas em que o hiato entre os que mais ganham e os que estão no fundo da tabela salarial aumenta desde o início da década de 90.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Previsões da Economia Mundial

As Taxas de Crescimento Real do PIB (FMI, OCDE e CE), apresentam uma tendência animada, realçando-se o ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento mundial, com a China acima dos 10% e a Zona Euro abaixo dos 3%.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Mercado Cambial

O dólar continua a ser penalizado, apresentando perdas relativamente às principais moedas, em consequência do clima de elevada aversão ao risco, motivado pelo reacender dos receios relativamente à evolução do mercado imobiliário nos EUA e o possível contágio para o mercado de crédito.