quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Crescem as remessas de dinheiro de imigrantes

Dados actuais dão conta de que um total de 200 milhões de pessoas deixaram o seu país natal para viver num outro lugar. Cerca de 60% delas, trabalhadores imigrantes, mandam dinheiro periodicamente para as suas famílias nos países de origem (Os cinco países de onde mais se transfere dinheiro são os Estados Unidos, Arábia Saudita, Alemanha, Suíça e Espanha). Em 2007, estes trabalhadores imigrantes enviarão para os países de origem o equivalente a 280 bilhões de dólares, segundo previsões do Banco Mundial. Este fenômeno é tão importante, desperta o interesse de bancos centrais, economistas e sociólogos porque o montante duplica em apenas 7 anos. Para o Banco Mundial, "os imigrantes são factor de crescimento econômico e desenvolvimento, já que o trabalho deles gera riqueza nas nações que os recebem e também nos países de onde partiram", o que torna numa nova e eficaz fonte de combate à pobreza nos países emergentes. As desvantagens apontadas são porque agrava o desemprego nacional em sectores em que a mão-de-obra estrangeira é abundante provocando a baixa dos salários em relação à média habitual, e por outro reduz o poder de negociação dos sindicatos e a proporção de trabalhadores sindicalizados que diminui paulatinamente com a concorrência.

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