segunda-feira, 19 de março de 2012

Contributo negativo do aumento do minimo nao tributavel

O IRPS contribui para as receitas do Estado. Estas receitas satisfazem as necessidades publicas que crescem em funcao do crescimento da populacao. O facto do minimo nao tributavel passar de 126.000,00 meticais (3.500,00 x 36 salarios minimos) para os 191.520,00 meticais (5.320,00 x 36 salarios minimos) significa que uma menor faixa da populacao, os que mais ganham, contribui para a receita do Estado. Muitas questoes podem ser colocadas, mas uma delas, podera ser circunscrita a esta receita de Mocambique que tem um contributo significativo do exterior (G19) e a este facto de internamente, facilitar, colaborando com as dificuldades de cada mocambicano, subsidiando-os atraves deste aumento do minimo nao tributavel. Logicamente que faz com que o Orcamento de Estado passe a ter ainda  mais dificuldades, face ao deficit existente de cerca de 50%.

segunda-feira, 12 de março de 2012

O regresso do CEO-Economista

Passaram-se dias, semanas, meses e anos, sem nada escrever-vos, por razoes de regresso a patria. No entanto, o CEO-Economista voltou a terra e da sua terra vai dar voz a alma de economista, falando do dia a dia das questoes economicas, umas que apoquetam a massa trabalhadora e outras para dar uma nova abordagem no essencial das questoes economicas.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Crise mundial

A economia mundial está a enfrentar uma situação conjuntural, com término não previsto, ao nível do aperto das condições de crédito, crise petrolífera e escalada do preço dos alimentos.

Como consequência um modesto crescimento previsto para a economia mundial para 2008 e 2009, abaixo do esperado.

A inflação e o desemprego tendem a subir, corrigindo negativamente as condições de vida dos indivíduos, não previstas pelas políticas governamentais. A situação, tal como qualquer medida, é preocupante e polémica com impactos sobre o poder de compra das famílias e sobre a vida das empresas.

A revalorização do euro em relação ao dólar inquieta o sector produtivo, gerando um impasse, só solucionável se enfrentarmos com confiança, determinação e acima de tudo com informação. Os preços do petróleo têm vindo a acompanhar a subida do euro em relação ao dólar e os produtores não querem perder poder aquisitivo face ao euro e não apenas face ao dólar. Estabilizando-se a paridade euro/dólar introduz-se alguma racionalidade no mercado de câmbios com impactos directos na estabilização do preço do petróleo, valor-refúgio actual.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Preço do barril nos 101,2 dólares em 2008

O relatório divulgado, hoje (28 de Abril de 2008), pela Comissão Europeia (CE) admite que o preço médio do barril de petróleo para 2008 vai ser de 101,2 dólares, pela primeira vez colocando-se a média acima dos 100 dólares.
Que Futuro nos reserva a actual tendência do Preço do Petróleo? Em seis anos, o preço médio do crude mais do que triplicou, ora devido à fraqueza do dólar contra o euro, ora por causa da especulação, ora em função de anúncios de limites de produção atingidos em alguns dos países exportadores de petróleo.
Hoje, explícitamente ao reconhecer-se que se atingiu o pico petrolífero, pensa-se logo que a era do petróleo fácil acabou, para além de envolver cada vez mais custos e complexidade de estudos.
Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), um aumento de dez dólares no preço do barril de petróleo conduz a uma redução de 0,3% de potencial de crescimento económico nas economias dos países que são importadores líquidos de petróleo.
A magnitude do efeito macro-económicos associado a estes aumentos do preço do petróleo está dependente do período de duração desta tendência de subida do preço e do cenário que se apresentar aos agentes económicos dada a interligação dos mercados globais, que pode resultar numa Grande Depressão, em que a economia mundial decrescerá e se assistirá a altas taxas de inflação, altas taxas de juro, desemprego e com algumas instituições a resistir e outras não. A severidade e a duração desta possível Grande Depressão, incerta, está dependente das medidas a serem tomadas e de outras variáveis. Os consumidores não estão mentalmente preparados para este choque, em que a divisão entre ricos e pobres aumentará ainda mais. A classe média continuará a ser esmagada, com o crescimento dos salários a não acompanhar a inflação e consequentemente a manter-se a tendência de perda de poder de compra que se tem vindo a verificar nos últimos anos.

sábado, 12 de abril de 2008

Peso das receitas fiscais

Segundo o Relatório da Competitividade 2007 (Carta Magna da Competitividade), na UE 27, o peso das receitas fiscais (incluindo contribuições para a Segurança Social) no PIB, em 2005, situou-se em 40.8% (+ 0.4 p.p. do que em 2004). Entre os Estados-membro da UE existem grandes diferenças, com este indicador a variar entre valores extremos de 52.1% na Suécia, 51.2% na Dinamarca e 29.2% na Lituânia e 28.8% na Roménia. Em Portugal, o peso das receitas fiscais no PIB foi de 36.3% em 2005 (+0.9 p.p. do que em 2004). Em termos comparativos, o peso das receitas fiscais em Portugal situa-se próximo da mediana na UE 27 (37.7% em Malta), registando um valor semelhante aos da Espanha, Grécia, República Checa e Chipre. A tendência para a redução das taxas nominais de imposto sobre o rendimento das empresas, manteve-se em 2007, destacando-se a Bulgária (-5.0 p.p.), Países Baixos (-4.1 p.p.), Grécia (-4.0 p.p.), Espanha (-2.5 p.p.), Eslovénia (-2.0 p.p.), Estónia (-1.0 p.p.), e Lituânia (-1.0 p.p.). Houve significativa redução de taxas, no últimos três anos na Grécia (-10.0 p.p.), Bulgária (-10.0 p.p.), e nos Países Baixos (-9.0 p.p.). Portugal manteve em 2007 a sua taxa nominal de IRC registando-se no entanto uma alteração na taxa da derrama. Em termos comparativos, com as alterações para 2007, a posição relativa de Portugal piorou, situando-se numa posição mediana, quer na Área Euro quer na UE 27. Na consideração da comparação da tributação do rendimento das empresas nos diversos países que, embora as taxas nominais sejam um factor importante, há outros aspectos a considerar como sejam, por exemplo, a definição da matéria colectável ou a existência de determinados incentivos fiscais. Por outro lado, existem em vários países taxas mais baixas para determinadas situações específicas. Relativamente ao peso dos impostos sobre o rendimento das empresas em relação ao PIB e às receitas fiscais totais, Portugal situa-se numa posição intermédia no conjunto dos países considerados para efeitos de comparação.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Novos máximos do petróleo

Os preços do petróleo voltaram ontem a atingir novos máximos históricos em Nova Iorque e Londres, na sequência do anúncio da queda inesperada das reservas de crude nos Estados Unidos na semana passada, tendo atingido no NYMEX (EUA) os 112,21 dólares. O barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Maio, transaccionado no ICE de Londres, chegou a ser negociado no valor mais elevado de sempre nos 109,50 dólares.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Nova geração de notas de euro

A nova geração de notas de euro, a ser introduzida no mercado no início da próxima década, vai ter segurança redobrada, segundo o Banco Central Europeu (BCE) que iniciou trabalhos preparatórios para a produção da próxima série de notas tendo em conta tecnologias de ponta, para evitar a contrafacção que está cada vez mais avançada. As novas notas terão um desenho igualmente inspirado no tema «Épocas e Estilos na Europa», como a série actual, de forma a garantir a continuidade. A substituição do novo dinheiro será efectuada de forma gradual, demorará vários anos desde o seu lançamento para que se substitua a totalidade da série actualmente em circulação.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Petróleo nos 110 dólares

O petróleo bate recordes consecutivos. O West Texas Intermediate (WTI) [Cot], negociado nos EUA, seguia nos 110,34 dólares enquanto o barril de "brent" [Cot] negociado em Londres seguia nos 106,80 dólares. A valorização do petróleo é justificada pela queda do dólar frente às restantes divisas mundiais, nomeadamente, o iene e o euro. A moeda europeia atingiu, já hoje, um novo valor máximo histórico, 1,5623 dólares e com o mercado a acreditar em novos cortes de juros nos EUA. Com esta desvalorização da moeda norte-americana os investidores optam pelas "commodities", nomeadamente o petróleo, protegendo-se da inflação e da turbulência do mercado de capitais.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Subida do preço do trigo

O preço do trigo continua a subir, e atinge novos recordes. Nos últimos dias atingiu os 12 dólares por alqueire, que se explica pela retracção na oferta e baixas reservas. Em Portugal, a indústria de panificação diz "não aguentar sem aumentar o preço do pão, na ordem dos 50%, para poder sobreviver". Esta última subida é impulsionada pelo anúncio do Cazaquistão, um importante fornecedor a nível mundial, de que iria impor tarifas de exportação aos seus cereais, como forma de controlar a inflação interna (já tinha sido também posta na Rússia e na Argentina). A reduzida oferta surge numa altura em que se sabe que as reservas de trigo a nível mundial estão no nível mais baixo, depois de um ano de péssimas colheitas em países exportadores. Números avançados na semana passada, em Lisboa, por Abdolreza Abbassian, da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação), "os stocks de trigo em 2008 estão a caminhar para um mínimo de 30 anos e, no caso dos EUA, vai ser atingido o nível mais baixo dos últimos 60 anos. A tudo isto se alia uma grande pressão nas bolsas para se comprar trigo, pois o mercado espera que os preços se mantenham altos". A tonelada de farinha que ascendia os 350 euros, em 2006, ronda agora os 450 e receia-se que chegue nos próximos meses aos 500.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Preços do crude caem com à produção do Mar do Norte

Os preços do petróleo têm estado a cair nos mercados internacionais, por força do anúncio da empresa norueguesa StatoilHydro que o seu campo de 'Asgard' no Mar do Norte voltou a produzir petróleo, depois da produção ter sido cortada no passado dia 23. NO ICE de Londres, às 8h46, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Abril, encontrava-se a descer 33 cêntimos para os 97,36 dólares, enquanto que à mesma hora o contrato de Março do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era negociado no NYMEX de Nova Iorque, e encontrava-se a descer também em 33 cêntimos para os 98,92 dólares por barril. O campo de Asgard, situado a 200 quilómetros da costa norueguesa, produz, para além de 32 milhões de metros cúbicos de gás por dia, também 55 350 barris de condensado, um petróleo ligeiro que é produzido em associação com o gás natural.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Petróleo acima dos 100 dólares

Desde o dia de ontem que recordes do preço do petróleo têm sido sucessivos. Esta manhã, o crude passou momentaneamente por um novo valor histórico nos EUA, 101,32 dólares por barril, devido aos persistentes receios de abastecimento. Esta nova escalada de preços vem em reacção às declarações do presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Chabib Khelil, que ontem descartou que o cartel proceda a um aumento da produção. A OPEP vai reunir-se no próximo dia 5 de Março em Viena e alguns dos seus membros, entre os quais o irão, estão a sugerir até um corte na produção.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Petróleo acima dos 80 dólares

É dito que a OPEP pode decidir, na reunião de 5 de Março, pelo corte da produção de petróleo para manter os preços acima dos 80 dólares o barril. Entretanto, afirma-se que o barril a 70 dólares é inaceitável para a maioria dos membros. Se os preços se mantiverem acima dos 85 dólares o barril, a OPEP, em princípio, não alterará os níveis de produção. A combinação entre a descida do preço do petróleo e a queda da cotação do dólar, coloca a OPEP sob pressão para reduzir os níveis de abastecimento, à medida em que o abrandamento económico nos Estados Unidos e na Europa ameaçam a procura de energia. Em 2001, ano da última recessão nos Estados Unidos, os preços do petróleo baixaram 30% e a OPEP cortou as quotas de produção 3 vezes. Os preços do petróleo subiram o ano passado 49%, tendo atingido o recorde de 100,09 dólares o barril a 3 de Janeiro de 2008.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

EUA revêem crescimento do PIB em baixa

A Casa Branca anunciou uma revisão em baixa para o crescimento daquela que é a maior economia do mundo, quer para este ano quer para o próximo. Assim, em vez dos anteriores 3,1% previstos para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, acredita-se agora que a economia dos Estados Unidos da América (EUA) avançará apenas 2,7% no final deste ano. Para o próximo ano, a Casa Branca espera que a sua economia cresça 3%, face aos 3,1% divulgados no passado Verão.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Tensão nas bolsas

Depois de uma semana quente, forte queda nas bolsas, ontem Ben Bernanke "salvou o dia" com um corte surpresa nos juros, em 75 pontos base para 3,50%, de modo a contrariar os efeitos negativos da crise, mas hoje Jean-Claude Trichet (presidente do BCE) inverteu o sentimento optimista que se registava no início da sessão, ao afastar um cenário de redução nos juros da Zona Euro e afirmando que o mais importante era o combate à inflação, contrariando as expectativas dos investidores de que a autoridade monetária iria reduzir o preço do dinheiro, o que está então a pressionar as praças europeias, que continuam com uma elevada volatilidade.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Primeiros dias de 2008

As principais bolsas começaram o 2008 com volatilidade e a cair. O Ouro ultrapassou os $850 que era o máximo histórico anterior. O Petróleo atingiu os $100 por barril e caiu. O Dólar Americano recuperou ligeiramente o seu valor face ao Euro e as matérias primas agrícolas, energia e metais apresentam potencial de um bom retorno em 2008.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Petróleo nos 100 dolares

Um dia depois de ter atingido a barreira dos 100 dólares por barril, o West Texas Intermediate [Cot], negociado nos Estados Unidos, recuava 0,22% para os 99,40 dólares e o barril de "brent" [Cot], negociado em Londres, perdia 0,16% para os 97,68 dólares. A violência na Nigéria, maior produtor de petróleo africano, parece ser a causa da afectação dos fornecimentos de matéria-prima. Desde o inicio de 2006 a produção de petróleo neste país foi reduzida em cerca de 20%. A impulsionar o preço do petróleo estão ainda as previsões que apontam para uma nova queda das reservas nos Estados Unidos, pela sétima semana consecutiva. De acordo com os analistas, os "stocks" de crude deverão ter caído em mais de 2 milhões de barris na semana terminada a 28 de Dezembro.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 CEO-Economista

Ano novo. Apesar da crise no sector imobiliário dos Estados Unidos e das turbulências nos mercados financeiros mundiais, a previsão de crescimento da economia mundial é de aproximadamente 4,2% em 2008, compensados pelos estabilizadores construídos na economia e mercados financeiros integrados internacionalmente face aos efeitos negativos do choque da alta dos preços do petróleo.

segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Preços do crude no fecho de 2007

Os preços do crude encontram-se em alta nos mercados internacionais, estando próximos de encerrar 2007 com a maior subida anual desde 1999, depois do Irão ter anunciado que planeia colocar em actividade o seu primeiro reactor nuclear em 2008. Às 8h53, o barril de Brent (petróleo de referência na Europa) para entrega em Fevereiro era transaccionado no ICE de Londres a 94,14 dólares, mais 26 cêntimos do que no fecho de sexta-feira. Já o contrato de futuros do West Texas Intermediate (petróleo de referência nos Estados Unidos) era negociado no NYMEX de Nova Iorque a subir 10 cêntimos para os 96,10 dólares. Segundo afirmou à agência Bloomberg um especialista, "os riscos geopolíticos do anúncio iraniano relativamente ao seu programa nuclear, combinados com as tensões no Paquistão, estão a manter os mercados nervosos e a suportar os preços do petróleo". Ontem, a agência noticiosa oficial iraniana IRNA revelou que o Irão irá começar a gerar energia atómica em meados de 2008, ao mesmo tempo que o Paquistão continuou a ser alvo de incertezas

sábado, 24 de novembro de 2007

Petróleo a 100 dólares

O petróleo segundo previsões já avançadas indicam, sem margens para dúvidas, que andará acima dos 100 dólares em 2008, evoluíndo positivamente para os 156 dólares em 2030.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Gorjetas no mundo

Viajar pelo mundo tem as suas particularidades, pelo que devemos ter atenção com o modo como se entende o significado das "gorjetas" em cada local, que ronda os 10% do serviço prestado tanto na Europa, África, Ásia e América (Clique aqui)?

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Corte da taxa de juro Americana

O euro bateu um novo recorde esta manhã ao superar os 1,45 dólares. Este máximo foi provocado pela decisão da Reserva Federal norte-americana, ontem, de baixar novamente a sua taxa de juro para os 4,5%. O preço do petróleo atingiu assim esta quinta-feira, em Nova Iorque, um novo recorde histórico nos 96,24 dólares por barril, depois de ontem também ter-se verificado uma forte queda das reservas de crude nos EUA. Em Nova Iorque, o petróleo custava agora 95,75 dólares por barril, um aumento de 1,22 dólares face ao valor de fecho da última sessão. Já em Londres, o IPE Brent, crude de referência para a Europa, valia 91,48 dólares por barril, mais 85 cêntimos.

domingo, 28 de outubro de 2007

Petróleo e Euro: novos recordes históricos

O preço do barril de petróleo atingiu nesta sexta feira um novo recorde histórico em Nova Iorque, ao ser negociado acima dos 92 dólares por barril. Também o euro atingiu um novo recorde histórico, ao ser transaccionado por 1,4377 dólares no mercado de câmbios. A valorização do euro face ao dólar deu-se após serem conhecidos indicadores negativos na economia norte-americana. Analistas pensam que a Reserva Federal dos EUA pode baixar de novo a taxa de juros, na sua próxima reunião em 31 de Outubro. O preço do barril de crude atingiu um novo recorde histórico em Nova Iorque ao ser negociado a 92,22 dólares. Também em Londres o barril do brent atingiu um novo recorde, ultrapassando os 89 dólares por barril e sendo negociado a 89,30 dólares. Segundo analistas, a subida do preço do petróleo deve-se às tensões crescentes no Médio Oriente, com as novas sanções tomadas pelos Estados Unidos em relação ao Irão e as crescentes ameaças de intervenção militar da Turquia no Curdistão iraquiano. A valorização do euro face ao dólar verificou-se após serem conhecidos indicadores negativos na economia dos Estados Unidos: uma queda nas encomendas de bens de consumo duradouro de 1,7% em Setembro e, de novo, dados negativos no mercado imobiliário, um crescimento da venda de casas novas abaixo do esperado, que já tinha sido revisto em baixa, e queda na revenda de casas.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Empregos na China

Milhares de pessoas participaram na feira de emprego de Chongqing, um dos mais populosos municípios chineses, no sudoeste do país. Este ano sairão das universidades 5 milhões de estudantes - um novo recorde - e que se apresentam para conseguir um emprego no feroz e competetivo mercado de trabalho da China, mesmo com a economia a crescer a dois dígitos. O desemprego é um dos problemas graves com que o país se debate, porque milhões de rurais migram para as cidades e milhares perdem o emprego com o fecho das gigantescas e decadentes empresas estatais.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Prémio Nobel da Economia 2007

O Prémio Nobel da Economia de 2007 foi atribuído a três norte-americanos: Leonid Hurwiczz, Eric S. Maskin e Roger B. Myerson (clique aqui), por terem criado as bases para a "teoria de desenho de mecanismos", que permite analisar os diversos intervenientes no mercado, "ou os mecanismos de afectação, com especial atenção para os problemas associados aos incentivos e à informação privada", indo por isso para além da abordagem clássica da teoria dos jogos, explicita de que forma os preços são definidos. O galardão distingue sobretudo o trabalhado realizado no final dos anos 70, princípio dos anos 80, "mecanismos de retribuição, de incentivos", nomeadamente contratuais, que possibilitam, por exemplo, que numa organização "trabalhadores estejam alinhados com gestores, que contratados estejam alinhados com os contratantes". Existindo aplicações comuns, esta teoria ajuda a resolver problemas nos mecanismos "de alinhamento de pessoas que, isoladamente, terão objectivos diversos dentro de uma mesma organização". Ou seja, permite que entidades ou pessoas "que prosseguem fins comuns, mas em posições distintas, possam estar alinhadas em termos de incentivos". Deste modo, mais uma vez a Real Academia Sueca voltou a distinguir a microeconomia, depois de no passado ter distinguido a teoria dos jogos. Em 2006 distinguiu o economista Michael Phelps pela sua teoria sobre as expectativas de inflação e o desemprego. O Prémio Nobel da Economia já foi entregue a 37 norte-americanos, oito britânicos, três noruegueses e dois suecos (clique aqui).

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Melhor cidade do mundo

A multicultural Vancouver foi escolhida como a melhor cidade do mundo, segundo a revista inglesa Economist (Veja aqui o ranking das melhores cidades para se viver no mundo).

domingo, 30 de setembro de 2007

Brent a 81 dólares

O preço do barril de petróleo inverteu a tendência e seguia em queda de mais de 1% nos mercados internacionais, aliviando dos máximos atingidos durante a sessão de sexta feira. O “brent” chegou a fixar um novo histórico acima dos 81 dólares. (Leia aqui)

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Bovespa atinge marca histórica de 60.000 pontos

Aconteceu pela primeira vez. Depois da turbulência do mercado, queda para valores mais baixos do ano, festa em grande no Brasil favorecida pelo corte das taxas de juro nos EUA de 0,5 pontos (Leia aqui).

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Redução taxas de juro norte-americanas

Em resultado da crise financeira que se acentua dia a dia e muito surpeendentemente após mutios aumentos a reserva norte-americana reduziu a taxa de juro para 4,75% (Leia aqui). Será que com este acto não haverá tendência para o aumento dos preços? A inflacção normalmente e face as perspectivas de crescimento tende a disparar. Resta saber com que suporte os bancos centrais promoverão a não subida dos preços.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Revisão em alta da economia chinesa para 2007

O Banco Mundial (BM) reviu, nesta quarta-feira, em alta as previsões para o crescimento econômico da China em 2007, passando de 10,4% para 11,3%. Segundo o BM, o superávit comercial chinês e a inflação são as maiores ameaças ao crescimento econômico sustentável da China, depois do Produto Interno Bruto (PIB) do país ter expandido em 11,9% no 2º trimestre de 2007 e 11,5% no 1º semestre deste ano. Para 2008, segundo o banco, o PIB chinês deverá crescer 11%. Na avaliação trimestral da economia chinesa que o banco apresentou em junho, a instituição previa ainda um crescimento de 10,4%, mas, o aumento das exportações no 3º trimestre levou à revisão em alta dos cálculos anteriores. Este crescimento do país mantém-se sólido, mas o governo de Pequim terá de corrigir o padrão de crescimento por meio de políticas fiscais e ajustamentos estruturais. "Em termos macroeconômicos, a tarefa principal da China é controlar o superávit comercial e uma taxa cambial mais alta para a moeda chinesa é a ferramenta mais óbvia", disse Bert Hofman, economista-chefe do Bird na China. O aumento do superávit comercial chinês contribui para a excessiva liquidez na economia, que tem aumentado os activos chineses, em especial, os valores cotados na bolsa do país. A China anunciou na terça-feira que o seu superávit comercial registou em agosto de 2007 um aumento para os US$ 24,97 bilhões (R$ 46,2 bilhões), o segundo maior superávit mensal na história e mais 32,82% se comparado ao mesmo período de 2006. Nos primeiros oito meses do ano, o suprávit comercial chinês foi de US$ 161,76 bilhões (R$ 310,5 bilhões).

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Índices Bolsistas (Agosto 2007)

Os principais indíces bolsistas terminaram o mês de Agosto a subir, recuperando do mini-crash a meio do mês. O Dow Jones terminou nos 13.357 pontos, uma subida mensal de 1,1%. O Standard & Poors 500 fechou nos 1.474 pontos um ganho de 1,3% e o Nasdaq encerrou nos 2.596 pontos, subindo 1,1% no mês. O PSI-20 caiu em Agosto 4,9%, terminando nos 12.711 pontos. Os momentos agitados, elevada volatilidade, ficaram a dever-se aos investidores que especularam sobre a dimensão da exposição das falências no mercado hipotecário americano.

sábado, 1 de setembro de 2007

Previsões de crescimento mundial 2007 e 2008

As previsões actualizadas do Fundo Monetário internacional (FMI) apontam para um crescimento do PIB mundial de 5.2% em 2007 e 2008, mais 0.3 pontos percentuais (p.p.) do que na estimativa do World Economic Outlook de Abril. Estas revisões foram determinadas, em grande medida, por perspectivas de crescimento mais favoráveis nas economias de mercado emergentes, em particular na China, Índia e Rússia. Nas economias avançadas, as previsões de crescimento do PIB na área do euro e no Japão foram também revistas em alta. Em contraste, a previsão para o crescimento nos Estados Unidos (EUA) foi revista ligeiramente para baixo em 2007 e deixada inalterada em 2008. De acordo com o FMI, o balanço de riscos sobre estas previsões permanece ligeiramente enviesado para baixo. Em particular, é referido o aumento de restrições do lado da oferta e dos riscos ascendentes sobre a inflação e a possibilidade destes se traduzirem em apertos adicionais da política monetária. Adicionalmente, é referido o risco de aumento do preço do petróleo e uma intensificação dos riscos nos mercados financeiros, dada a deterioração da qualidade do crédito em alguns sectores e o aumento da volatilidade.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Crescem as remessas de dinheiro de imigrantes

Dados actuais dão conta de que um total de 200 milhões de pessoas deixaram o seu país natal para viver num outro lugar. Cerca de 60% delas, trabalhadores imigrantes, mandam dinheiro periodicamente para as suas famílias nos países de origem (Os cinco países de onde mais se transfere dinheiro são os Estados Unidos, Arábia Saudita, Alemanha, Suíça e Espanha). Em 2007, estes trabalhadores imigrantes enviarão para os países de origem o equivalente a 280 bilhões de dólares, segundo previsões do Banco Mundial. Este fenômeno é tão importante, desperta o interesse de bancos centrais, economistas e sociólogos porque o montante duplica em apenas 7 anos. Para o Banco Mundial, "os imigrantes são factor de crescimento econômico e desenvolvimento, já que o trabalho deles gera riqueza nas nações que os recebem e também nos países de onde partiram", o que torna numa nova e eficaz fonte de combate à pobreza nos países emergentes. As desvantagens apontadas são porque agrava o desemprego nacional em sectores em que a mão-de-obra estrangeira é abundante provocando a baixa dos salários em relação à média habitual, e por outro reduz o poder de negociação dos sindicatos e a proporção de trabalhadores sindicalizados que diminui paulatinamente com a concorrência.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Taxas de conversão irrevogáveis para o Euro

As taxas de conversão irrevogáveis para o euro foram adoptadas em 31/12/1998 pelo Conselho da UE, sob proposta da Comissão das Comunidades Europeias e após consulta do Banco Central Europeu, tendo entrado em vigor às 0:00 horas do dia 1 de Janeiro de 1999 (hora local). Nos termos do enquadramento legal aplicável à utilização do euro, a taxa de conversão irrevogável do euro para cada uma das moedas participantes será a única taxa a utilizar, quer para a conversão entre o euro e a unidade de moeda nacional, quer para a conversão entre as unidades de moeda nacionais. As taxas irrevogáveis de conversão para o euro não podem ser arredondadas e não é permitido o cálculo de taxas de conversão inversas.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Inflação nos preços das casas

Desde 1997 que a inflação nos preços das casas tem tido uma tendência de serem maiores em Inglaterra do que em França, Espanha e Alemanha. Neste país praticamente não existe inflação.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Evolução do preço relativo do petróleo

A cotação média do petróleo (brent) regista novamente uma trajectória ascendente, atingindo um máximo dos últimos dez meses, ao ultrapassar os 71 dólares por barril, com a contribuição principal da redução das reservas de produtos petrolíferos nos EUA. No Mercado de Futuros, o preço médio do barril de petróleo situa-se nos 76,5 dólares para contratos com entrega entre Agosto e Dezembro de 2007. Para Janeiro de 2008, o preço médio do crude contratado ronda os 76 dólares por barril.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

Evolução da inflação 1970-2005

A inflação, queda do valor de mercado ou poder de compra do dinheiro, equivalente ao aumento no nível geral de preços, nos 5 continentes tende a partir do ano 2000 a estar abaixo dos 10%. Já teve picos bem altos, ficando a dever-se a processos de inflação prematura (aumento dos preços sem que o pleno emprego seja atendido); inflação reprimida (congelamento dos preços por parte do governo); inflação de custo (aumento dos custos de produção, por redução na oferta de factores de produção) e inflação de demanda (aumento do consumo, não acompanhado por aumento geral da oferta), esta mais comum na maior parte dos países.

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Mercado global

O Sul e o Este da Ásia, incluíndo o Pacífico, aumentaram substancialmente a sua quota parte, entre 1995 e 2005, na proporção do output global que aumentou de 42,4 para 61,3 triliões de dólares. A África Sub-sahariana apesar de mais investimento, não evoluíu, mantém os 2% de quota.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Índice Big Mac

O Índice Big Mac dá-nos a valorização ou desvalorização da moeda de um país em relação ao dólar americano. O princípio é simples. Baseia-se na ideia de que os procedimentos operacionais da cadeia de "fast food'" McDonald's são os mesmo em todos os países em operação, inclusive a margem de contribuição por produto. Com isso, é possível analisar a valorização ou a desvalorização da moeda de um país com relação ao dólar americano comparando os preços do sanduíche "Big Mac" nos Estados Unidos com o preço do "Big Mac" do país no qual se pretende comparar a moeda.

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Objectivo do milénio

Com o desenvolvimento humano as pessoas vivem a vida que valorizam e realizam todo o seu potencial como seres humanos, mas neste momento, milhões de pessoas no mundo não dispõem, por exemplo de acesso a água potável e saneamento, não devido à escassez, mas porque estão aprisionadas numa teia de pobreza, desigualdade e fracassos governamentais.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Globalização

A globalização causa algum mal estar entre cidadãos dos países mais desenvolvidos, ao considerarem que "vai contra os seus interesses, temem o aumento das desigualdade e estão pouco impressionados com a actuação dos líderes". Politicamente, tanto os países desenvolvidos como os emergentes advogam uma maior liberalização comercial, como forma de promover o crescimento e desenvolvimento dos países mais pobres, mas a realidade é de prevalência de tendências proteccionistas e introdução de incertezas na vida das pessoas em que o hiato entre os que mais ganham e os que estão no fundo da tabela salarial aumenta desde o início da década de 90.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Previsões da Economia Mundial

As Taxas de Crescimento Real do PIB (FMI, OCDE e CE), apresentam uma tendência animada, realçando-se o ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento mundial, com a China acima dos 10% e a Zona Euro abaixo dos 3%.

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Mercado Cambial

O dólar continua a ser penalizado, apresentando perdas relativamente às principais moedas, em consequência do clima de elevada aversão ao risco, motivado pelo reacender dos receios relativamente à evolução do mercado imobiliário nos EUA e o possível contágio para o mercado de crédito.

sábado, 28 de julho de 2007

O novo mundo

São 3 os grandes acontecimentos que marcaram o século XX : “I Guerra Mundial” (preservação das colónias), “II Guerra Mundial” (vitória das potências anti-coloniais) e “Fim da Guerra Fria” (fim da divisão ideológica, liberalismo e comunismo). Depois deste último acontecimento passou-se para o domínio do pensamento único, nova interpretação do liberalismo, em que as economias planificadas transformaram-se rapidamente num capitalismo selvagem (venda de fábricas e terrenos por um punhado de dólares), e por outro lado diz-se que este novo mundo deve ser assegurado pelos americanos, por uma democracia musculada. Na viragem do milénio, a China que para certas previsões de especialistas levaria algumas décadas, já no próximo ano será a segunda economia mundial, tendo como suporte, gestores "7 estrelas" que compram tudo no mercado mundial, especialmente no norte-americano inclusive a dívida externa. O Brasil, a Índia e a Rússia mantêm certa distância, mas com o pensamento firme, como potências, nesta nova caminhada.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Controlo da corrupção

A corrupção, pública e privada, não abranda. Países de África e da Ásia não têm conseguido controlá-la, ao contrário do Canadá, da Austrália e de alguns países da Comunidade Europeia.

sábado, 21 de julho de 2007

Where do we go from here?

A incorporação de mais economias no mercado global, em conjunto com a adopção de novas tecnologias, nomeadamente no âmbito do processamento e tratamento de informação, representa um desafio, discussão comum, sustentada pela crescente mobilidade de bens e serviços, de recursos produtivos e tecnologias, de transacções financeiras, de pessoas e de conhecimento.